Eu sou Mefistófeles. Mefistófeles!
É, o diabo e todos vocês são Faustos. Faustos, os que vendem a alma ao diabo.
Tudo é vaidade nesse mundo vão, tudo é tristeza, tudo é pó é nada, quem acredita em sonhos é porque já tem a alma morta. O mal da vida cabe entre nossos braços e abraços mas eu não sou exatamente o que vocês pensam, eu não sou exatamente o que as igrejas pensam, as igrejas abobinam me.
Deus me criou para que eu o imitasse de noite. Ele é o sol eu sou a lua, a minha luz paira sobre tudo quanto é futil, margens de rio, pantanos, sombras.
Quantas vezes vocês viram passar uma figura velada, rápida?
Figura que te daria toda a felicidade, figura que te beijaria indeferidamente.
Era eu, sou eu. Eu sou aquele que sempre procuraste e nunca poderás achar.
Os problemas que atormentam os homens são os mesmos problemas que atormentam os deuses.
Quantas vezes Deus me disse citando João Cabral de Melo Neto: “Ai de mim, ai de mim.” Quem sou eu?
Quantas vezes Deus me disse: “Meu irmão, eu não sei quem eu sou”.
Senhores venham até mim, venham até mim, venham!. Eu os deixarei em rodopios fascinantes, uivos castéus e nas trevas, nas trevas vocês veram todo o explendor.
De que adianta vocês viverem em casa como vocês vivem, de que adianta pagar as contas no fim do mês, religiosamante, as contas de luz, gás, telefone, condomínio, IPTU.
Todos vocês são Faustos. Venham, eu os arrastarei por uma vida bem selvagem, através de uma rasa e vã mediocridade que é o que vocês merecem.
As suas bem humanas insasiabilidade teram lábios, manjares, bebidas… É difícil encontrar quem não queira vender a sua alma ao diabo.
As últimas palavras de Goethe, ao morrer, foram: “Luz… Luz, mais luz!”
[Goethe (1749-1832) em Livre Adaptação Abujamra, Tv Cultura; Provocações]
É, o diabo e todos vocês são Faustos. Faustos, os que vendem a alma ao diabo.
Tudo é vaidade nesse mundo vão, tudo é tristeza, tudo é pó é nada, quem acredita em sonhos é porque já tem a alma morta. O mal da vida cabe entre nossos braços e abraços mas eu não sou exatamente o que vocês pensam, eu não sou exatamente o que as igrejas pensam, as igrejas abobinam me.
Deus me criou para que eu o imitasse de noite. Ele é o sol eu sou a lua, a minha luz paira sobre tudo quanto é futil, margens de rio, pantanos, sombras.
Quantas vezes vocês viram passar uma figura velada, rápida?
Figura que te daria toda a felicidade, figura que te beijaria indeferidamente.
Era eu, sou eu. Eu sou aquele que sempre procuraste e nunca poderás achar.
Os problemas que atormentam os homens são os mesmos problemas que atormentam os deuses.
Quantas vezes Deus me disse citando João Cabral de Melo Neto: “Ai de mim, ai de mim.” Quem sou eu?
Quantas vezes Deus me disse: “Meu irmão, eu não sei quem eu sou”.
Senhores venham até mim, venham até mim, venham!. Eu os deixarei em rodopios fascinantes, uivos castéus e nas trevas, nas trevas vocês veram todo o explendor.
De que adianta vocês viverem em casa como vocês vivem, de que adianta pagar as contas no fim do mês, religiosamante, as contas de luz, gás, telefone, condomínio, IPTU.
Todos vocês são Faustos. Venham, eu os arrastarei por uma vida bem selvagem, através de uma rasa e vã mediocridade que é o que vocês merecem.
As suas bem humanas insasiabilidade teram lábios, manjares, bebidas… É difícil encontrar quem não queira vender a sua alma ao diabo.
As últimas palavras de Goethe, ao morrer, foram: “Luz… Luz, mais luz!”
[Goethe (1749-1832) em Livre Adaptação Abujamra, Tv Cultura; Provocações]
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